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Propagando e aprendendo (2)

24/09/2008 2 Comments

O “Social Media Tour” continuou sua turnÃª de propagaÃ§Ã£o da Social media, agora no Sul do paÃs.

Foi minha primeira visita a Blumenau – e nÃ£o podia ter sido melhor. Convidado pelo pessoal do Calcomunic (Centro AcadÃªmico Livre de ComunicaÃ§Ã£o), fui palestrante na segunda noite da Semana de ComunicaÃ§Ã£o da FURB, a Universidade de Blumenau. Junto com Nobuyuki Ogata, deo OEstÃºdio, tive a oportunidade de conversar com mais de 150 estudantes, professores e convidados no Teatro Carlos Gomes na segunda noite do que foi chamado por eles de “RevoluÃ§Ã£o 08”.

PlatÃ©ia lotada e bem participativa. E, como sempre que saio de SÃ£o Paulo, uma reaÃ§Ã£o completamente diferente vinda de um pÃºblico que estÃ¡ sedento por novidades e nÃ£o encara nenhuma experiÃªncia como inÃºtil. Interessante ver as reaÃ§Ãµes de quem pensa publicidade como mÃdia tradicional e intrusiva sendo apresentado ao conceito da interaÃ§Ã£o, relevÃ¢ncia e conversaÃ§Ã£o entre marcas e consumidores.

Bom demais ver uma turma nova e cheia de sonhos encontrando um canal – ou vÃ¡rios canais, simultÃ¢neos ou nÃ£o. Bom demais perceber, ao vivo e olho no olho da galera, as lampadazinhas se acendendo e os processos mentais absorvendo novos elementos. E uma responsabilidade tremenda de fazer com que esses conceitos continuem a se transformar em realidade em campanhas, peÃ§as e planejamentos aqui no nossoa dia-a-dia digital.

Mais cedo tive a chance de ver a @verdevelma, @baunilha e @arielgajardo – mais o gaÃºcho @tiagomx – falando no #kommbo, ediÃ§Ã£o especial dos diÃ¡logos e provocaÃ§Ãµes criados pela Gica e Tiago quando ainda moravam em Blumenau. Workshops rÃ¡pidos mas completos, com conteÃºdo na veia.

Para seguir o que os revolucionÃ¡rios catarinenses estÃ£o aprontando, alÃ©m do citado blog, vocÃª pode acompanhar o blog oficial da Semana, o twitter @revolucao, a tag #revolucao08 e as fotos no Flickr oficial. Ufa!

Pessoal do Calcomunic (NÃ£o vou citar nomes pra nÃ£o ser injusto e esquecer de alguÃ©m), obrigado pela recepÃ§Ã£o e parabÃ©ns pela organizaÃ§Ã£o, pela garra e pela vontade de mudar – e de ser parte da mudanÃ§a. Viva a RevoluÃ§Ã£o!

blip, inovaÃ§Ã£o, MÃºsga, Redes Sociais, Social Media, Twitter

Blippando geral!

8/09/2008

“A revoluÃ§Ã£o nÃ£o serÃ¡ televisionada.”

Esta afirmaÃ§Ã£o, tÃ£o verdadeira na dÃ©cada de 70, jÃ¡ caiu em desuso e passou ter um significado completamente diferente. A (r)evoluÃ§Ã£o jÃ¡ estÃ¡ em curso hÃ¡ tempos, e vem sendo acompanhada por blogs, twitters, wikisites, vÃdeos no youtube e comentada nas redes sociais. Mas faltava uma trilha sonora de acordo.

Pois atrevo-me a dizer que o primeiro elemento verdadeiramente revolucionÃ¡rio em Social Media que envolva MÃºsica Ã© o Blip.fm.

Misturando as caracterÃsticas do Twitter com pitadas de Last.fm e de YouTube, o Blip se transformou na mais nova coqueluche do “povinho antenado” – os early adopters que acabam validando ou nÃ£o iniciativas de colaboraÃ§Ã£o e geraÃ§Ã£o de conteÃºdo.

Centenas de usuÃ¡rios de twitter e blogs estÃ£o encantados, trocando trilhas sonoras, set lists e descobrindo maneiras interessantes de compartilhar sons e climas.

Mas “comofas”?

O funcionamento do Blip Ã© relativamente simples. Uma vez feita a inscriÃ§Ã£o, o usuÃ¡rio tem a opÃ§Ã£o de fazer uma busca por tÃtulo de mÃºsica ou autor. Achou a mÃºsica? clique em play para ouvir no prÃ³prio site, em streaming. A mÃºsica nÃ£o apareceu? faÃ§a o upload pela ferramenta nativa do site e disponibilize para todos os outros blippers.

Uma vez que a mÃºsica esteja tocando no seu perfil, outros usuÃ¡rios que bliparam o mesmo cantor ou estilo sÃ£o colocados automaticamente na sua lista. Assim vocÃª nÃ£o fica com aquela sÃndrome do newbie – uma lista vazia e sÃ³ vocÃª e poucos gatos pingados populando sua pÃ¡gina.

Ã€ medida que seus gostos vÃ£o se estabelecendo, outras pessoas vÃªem suas indicaÃ§Ãµes e reconhecem seu gosto concedendo “props” – nada mais do que estrelinhas que reconhecem uma escolha particularmente feliz de mÃºsica.

A vantagem sobre os Last.fm e congÃªneres Ã© que, se a faixa nÃ£o existir na biblioteca conjunta, o prÃ³prio usuÃ¡rio alimenta o pote comum com suas gravaÃ§Ãµes, bootlegs, live recordings e cds prÃ³prios.

Como rentabiliza? como controla direitos autorias? AlÃ©m dos termos de uso a que o usuÃ¡rio se compromete a respeitar, ainda nÃ£o vi nada que controle esse elemento tÃ£o delicado. Com o tempo a RIAA ou alguÃ©m do tipo vai se manifestar.

O importante Ã© ver que uma funÃ§Ã£o realmente colaborativa envolvendo mÃºsica finalmente estÃ¡ Ã disposiÃ§Ã£o. E o pessoal estÃ¡ usando e adorando.

Este post, assim como o do Twitter com o Governador, estÃ£o reproduzidos no meu novo espaÃ§o dentro da Abril Blogs

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The Micro-Blogging Wars

2/06/2008 3 Comments

Assim como na mÃºsica e na propaganda (pra ficar em algumas das mais conhecidas cenas), na Social Media de tempos em tempos surge uma onde de inovaÃ§Ãµes que leva a uma disputa acirrada por usuÃ¡rios.

Depois da batalha das Redes Sociais – ainda um empate entre MySpace, Facebook, Hi5 e Orkut – a onda agora Ã© tentar destronar o lÃder Twitter. E a chance surgiu com as recentes falhas e falta de escalabilidade do serviÃ§o, contruÃdo todo em Ruby on Rails e que sofre o peso de sua prÃ³pria explosÃ£o de popularidade.

Assim como o Second Life perdeu preciosos pontos enquanto estava na crista da onda e no hype da mÃdia, nÃ£o investiu em servidores e reliability, o Twitter foi crescendo, ganhou momentum e de repente… CRASH! PorquÃª? Diversos comentÃ¡rios sugerem que os caras perderam a chance de se robustecer em tempo de aguentar a demanda gerada pelo sucesso do aplicativo.

Entram em cena os Little Guys, serviÃ§os de micro-blogging que ou emulam o Twitter ou tentr aplicar as liÃ§Ãµes aprendidas com os erros e experimentaÃ§Ãµes normais em um serviÃ§o pioneiro. Pownce, Jaiku (jÃ¡ comprado pelo Google), o brasileiro Gozzub tentram tirar uma fatia do PÃ¡ssaro Azul.

O mais recente desafiante ao tÃtulo Ã© o Plurk (na boa, de onde vÃªm esses nomes??). Utilizando uma interface diferenciada, baseada em uma timeline horizontal, agregador de conversaÃ§Ãµes como os threads do Gmail e possibilidade de inserÃ§Ã£o de fotos e vÃdeos via links de YouTube e Flickr, entre outros, o Plurk atraiu instantaneamente uma legiÃ£o de Ã³rfÃ£os do serviÃ§o americano.
. Os caras inclusive reconhecem que correm o mesmo perigo do Twitter, mas se garantiram com um post no indefectÃvel blog corporativo.

E bem no momento em que o Twitter passa por uma manutenÃ§Ã£o crÃtica de seus servidores e um necessÃ¡rio upgrade na capacidade de processamento, depois de ter recebido U$ 15 milhÃµes de aporte de capital.

E, por fora, tem o FriendFeed, que promete agregar todos os microbloggers, mais applicativos de Social Media em um Ãºnico outlet.

Os dados estÃ£o rolando. A batalha estÃ¡ apenas comeÃ§ando, mas promete ser encarniÃ§ada. AtÃ© que ponto os serviÃ§os (aparentemente) superiores do Plurk vÃ£o seduzir os twitteiros contumazes – este escriba incluÃdo? e os azarÃµes, terÃ£o chance?

AtÃ© que ponto a falta de uma API e a consequente ausÃªncia de aplicativos mobile vai ser ruim para o novato? Cabem mashu-ups unindo os dois, como disse o FÃ¡bio Seixas?

Cobrindo tudo com olhos de Ã¡guia e instintos de uma matilha de hienas, o Scobleizer, Techcrunch e, claro, seu fiel Wordsmith.

Fiquem ligados para os prÃ³ximos capÃtulos, neste mesmo bat-canal.

Por Jeff Paiva.