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Sem controle na Digital Age

Não tente controlar o que sai na rede sobre teu produto/empresa/serviço. Pelo contrário, estimule as diversas reações, fornecendo as ferramentas para que isto aconteça

Grosso modo, esta é a mensagem da segunda parte do Digital Age 2.0

Os painéis da tarde desta quinta se fixaram em um tema muito caro a todos nós, que lidamos com a imagem de nossos clientes: Como lidar com a participação cada vez maior dos consumidores na interação com as marcas?

O diretor da Neo@Ogilvy, Javier Mantilla, resumiu em poucas palavras o que fazer quando se envolve o universo de wikis, redes sociais e a inteligência coletiva:, Escute, converse, envolva, aprenda.

Seja no Second Life (que mereceu váááários comentários de todos os palestrantes), em uma comunidade criada por usuários do produto ou pela própria empresa, ou na TV Digital, há que se re-pensar e re-inventar a comunicação e re-pensar as vias de comuinicação.

Em resumo – e é o que rolou nos outros painéis do dia – não dá pra querer controlar o que aparece na internet ou como nossa mensagem impacta um grande grupo de pessoas. Precisamos, sim, é guiar estas mensagens para que elas sigam no rumo que planejamos. E pensar muito antes de soltar uma ação destas.

Agora está começando o painel sobre a nova identidade digital. Daqui a pouco tem mais comentários.

Está gostando? quer comentar algum painel ou sugerir uma pergunta? Comente!

Mais Digital Age

A segunda palestra desta manhã foi uma vídeo-conferência de John Battelle, fundador da Wired e autor do livro A Busca, que conta a história do Google. Falando direto de Martha´s Vineyard, Battelle contou um pouco da história das buscas, contextualizando com a procura pelo melhor resultado tanto do cliente em potencial como das empresas.

Achei meio fraca, ainda mais com as limitações de um ppt apresentado remotamente e sem a possibilidade de interação com a platéia. Pelo carisma de Battelle, uma apresentação ao vivo teria sido tão boa quanto a de Lidnstorm.

Para terminar a manhã, o VP da Forrester Research, Josh Bernoff, falou sobre ROI em redes sociais. Grande interesse para este escriba e, apesar do estilão lento de Bernoff, um conteúdo relevante.

Usando cinco pilares básicos (Ouvir, Falar, Energizar, Suportar, Engajar), o VP da Forrester deu insights interessantes e contou cases muito úteis, onde empresas conseguiram retornos excepcionais com investimentos ínfimos, se comparados às campanhas tradicionais. Mas há que se tomar cuidado, para não jogar a marca em um terreno selvagem.

E este assunto é o gancho para a primeira palestra da tarde, com o diretor da Neo@Ogilvy Javier Mantilla, que está começando agora. Daqui a pouco eu volto.

Caiu a ficha sobre o 2ndL?

O bafafá do dia é a notícia publicada no Los Angeles Times, que diz que muitas empresas estão desisitindo do Second Life.

Repercutida no Blue Bus, a nota dá como exemplos a ilha da Dell que estava deserta durante a visita da reporter. Também estava vazio o espaço do Geek Squad, da Best Buy. A American Apparel – case de sucesso na época da instalação – fechou sua loja na comunidade virtual e a Aloft, do grupo Starwood Hotels & Resorts, que tentou um hotel virtual, está fechando e doando seu espaço.

Acredito que esteja começando um processo de depuração.

Como já comentei aqui e em outros espaços, o 2ndL é um precursor do que pode ser uma maneira revolucionária de navegar e interagir na Internet. Os pioneiros se estabelecem ou não. Não adianta fornecer em um mundo virtual soluções que funcionam na RL (Real Life), se os avatares não têm sede, fome, precisam dormir ou serem transportados.

Vamos ver muitas ilhas-fantasma ainda, enquanto mais gente vai entrar, descobrir o que rola e ficar, ou quebrar a cara. É darwinianismo puro! O papel de quem hoje planeja e cria para o Metaverso é mostrar que a evolução é possível e factível, desde que com um modelo de negócios e conteúdos concretos e relevantes.

It’s evolution, baby!

Linha? Que linha?

No apagar das luzes na Croisette, uma verdade absoluta e muito conveniente (não deu pra resistir ao trocailho) emerge:

Finalmente o mundo publicitário tem uma mensagem clara do caminho a seguir… e ele passa pela integração e pelo redefinição do que é uma categoria, de onde passa a linha e, mais importante, se ainda existe alguma linha dividindo competências e feudos.

O exemplo mais claro disso é a premiação do filme Evolution, da Ogilvy para Dove. Nasceu como uma peça para internet, virou referência, teve mais visualizações que os comerciais do SuperBowl e acabou na TV por insistência do público. Resultado: ganhou prêmios tanto em Film quanto em Cyber e virou o símbolo do despertar.

Será que este despertar vai se traduzir em uma mudança concreta aqui no Bananão? Eu espero que sim, mas sinceramente ainda duvido. Os feudos ainda são arraigados demais, os pré-conceitos ainda imperam e na hora de aprovar um planejamento ou uma linha criativa.

Falta quem bata na mesa e responda ao cliente que sim, desta vez o foco não vai ser no filme de 30″ no JN nem nas páginas seqüenciais em Veja e na Folha, mas sim em uma campanha integrada, que leva a mensagem até onde o prospect está, que costura tanto a comunicação institucional quanto as ações de PDV e o marketing social.

Pelo menos, quando esses poucos guerreiros levantarem esta hipótese, terão uma trilhla sonora responsa por trás: o rugir de diversos leões!

Durante a semana vou colocar meus pitacos sobre as diversas categorias, além de relembrar os cases que foram comentados aqui antes e reconhecidos agora na Côte d’Azur.

Correria

O blog anda meio abandonado devido à correria da semana.

Pitacos rápidos sobre o que o Wordsmith viu neste últimos dias e podem (ou não) virar posts mais elaborados:

* Novos caminhos estão sendo desbravados – ou simplesmente reconhecidos – pelas corporações aqui no Bananão. Aguardem para a semana pós-Cannes, em meio à choradeira por termos ficado com poucos prêmios, grandes empresas e agências finalmente flexionando os músculos digitais.

* Os eventos da quarta-feira deixaram muita gente com a pulga atrás da orelha… e no bom sentido, querendo se mexer. O MediaOn e o debate sobre as mulhers 2.0 levantaram questões interessantes.

* A cobertura do São Paulo Fashion Week escancarou de vez a divisão entre o que se considera(va) conteúdo mainstream e alternativo.

* Blogueiros pululam (uia!) na Bienal. Cada detalhe esquadrinhado, cada tendência ou cópia de coleção estrangeira devidamente comentada, repreendida ou simplesmente “wow”zada.

* Vááárias câmeras digitais e seus modeletes/antenadinhos/cool apresentadores gravando flashes e entrevistas em lounges e nos corredores. Metade disso vai aparecer em programas de tv a cabo ou especiais de patrocinadoes, mas grande parte vai cair na rede como videocast.

Quarta-feira lotada!

Tem dia em que tudo acontece ao mesmo tempo.

Na próxima quarta a agenda da cidade está completamente tomada de eventos independetes entre si, mas de muito interesse para várias comunidades diferentes.

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Este escriba estará pela manhã no Seminário da WGSM, que vai apresentar o direcionamento das tendências de moda e comunicação para o outono inverno 2008/2009, e que integra o calendário do São Paulo Fashion Week.

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De lá, voando para o Itaú Cultural, para assistir aos workshops do ótimo MediaOn, que vai debater o jornalismo on-line em vários aspectos, desde a geração de conteúdo às diversas formas de integração das mídias.

E à noite tem o lançamento da edição #9 da PIX, ótima revista digital, com um debate sobre as mulheres que estão sempre online, que terá a presença, entre outras, da Gisela Rao.

Tem que correr pra ficar up to date!

De títulos e nomes

Já há algum tempo venho assinando meus e-mail como Creative Planner. Abandonei o título de Redator desde que me conscientizei que o que eu fazia, nas agências em que passei, era mais do que simplesmente redigir textos e/ou criar peças de comunicação. Sempre tive uma preocupação com a estratégia, com a figura maior.

Agradeço o despertar deste interesse à Motivare, primeira grande agência em que trabalhei aqui em SP e que tem o credo de que quem planeja é o criativo.

E é esta palavra o centro das atenções. Hoje a Fernanda Romano publicou no Blue Bus um texto que serve como um certo desabafo e, para mim particularmente, um desagravo.

Diz a Fernanda que 2007, finalmente, é o ano em que “o Festival de Cannes festejaria mais as idéias e menos as execuçoes, o ano em que os 8 ou 9 mil delegados escolheriam ver o shortlist de Cyber e Titanium antes do shortlist de Filmes. O ano em que os criativos do mundo todo voltariam de Cannes e mudariam suas pastas pra dizer ‘criativo’ – e nao redator ou diretor de arte”.

Leia o texto completo, na formatação tradicional do Blue Bus, sem acentos.

Pequenas agências, grandes erros

Em todos os meus anos nesta indústria vital, cheguei à conclusão que sou um cara que funciona melhor em grandes agências do que em small shops. Cada tipo de agência tem suas vantagens e desvantagens, prós e contras.

Particularmente, prefiro as grandes estruturas, planejamentos, processos e fluxo de trabalho determinado, o contrário da atividade muito mais empírica e improvisada das agências pequenas. Não que seja ruim, já que permite uma flexibilidade maior, mas também dá margem a erros que comprometem o resultado final.

Este nariz de cera todo é pra dizer que a AdvertisingAge (tradicional reduto de notícias de agências grandes) traz uma nova série de artigos, que promete ser muito útil aos empreendedores que partem para montar suas próprias agências: Big Fat Mistakes I’ve Made (Os grandes erros que cometi) é uma coluna trimestral em que o publicitário Peter Madden conta o que deu errado na trajetória de sua pequena agência, AgileCat, em oito anos de atividades.

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Na rede…

Então hoje rolou a entrevista ao vivo lá no Hoje em Dia, da Rede Record.

Junto comigo estava o Renato Vianna, analista de marketing do Ig e também residente no 2ndL.

Foi bem bacana fazer o programa, embora não tenha dado tempo de explicar algumas coisas básicas, como o fato do client ser de graça e que pra entrar no 2ndL não se paga nada.

Foda foi ter ficado entre o Renato, que tem quase dois metros (na vida real, enquanto este escriba só tem esta altura lá na Segunda Vida) e a Ana “um metro de perna” Hickamn.

Os apresentadores se mostraram bem interessados, embora mal-informados. Antes de entrar no ar Ana Hickman e o Edu Guedes fizeram perguntas bem interessantes, sobre aspectos práticos do metaverso.

E pra corrigir isto é que existem blogs como o BR Second Life, do Teddy Line, que acompanhou a matéria e já até postou um comentário.

Além disso, muita gente assistiu no Brasil inteiro. Quando saímos do estúdio, foi legal ver os telefones tocando e recebendo mensagens. Espero ter ajudado o pessoal que assiste a entender um pouco mais de um conceito que, se ainda não é completo e finalizado, aponta uma direção importantíssima da interação entre as pessoas e com a Internet no futuro muito próximo.

Assim que estiver disponível, vou colocar o vídeo da entrevista no IuTubi!

Ao vivo nesta terça

Voltando de Bh para SP, recebi a ligação agora à tarde da produção do Hoje em Dia, programa da Rede Record que vai ao ar das 8h30 às 11h da manhã, convidando pra falar ao vivo sobre Second Life.

Eles já tinham gravado uma entrevista comigo, falando sobre o mesmo tema, mas agora estarei no estúdio, mostrando para a Ana Hickman e o Britto Jr o que dá pra fazer com o novo aplicativo brasileiro do 2ndL.

Confiram a partir das 08h30, na Rede Record.