Transparentes… mais e (de)mais?

É o buzz do momento. O que todo mundo está falando. Pra onde o rebanho está estourando. E como todo estouro do rebanho, tende a pisotear algumas criaturas mais fracas ou que simplesmente estão no lugar errado na hora errada.

Fato é que a transparência corporativa e mercadológica vendo ocupando cada vez mais o espaço do chamado spin, o velho hábito de mostrar o que interessa e esconder o que não é bom (conhecido aqui no Brasil como o Axioma de Ricúpero). Não dá mais para esconder um serviço ruim, qualidade baixa nas mercadorias ou más condições de higiene.

Assim entra em cena uma espécie de controle pelos próprios pares e pela comunidade. Com tantos telefones/câmeras/gravadores, programas como Google Earth, Skype e ainda milhares de sites que comparam preços e permitem reviews por usuários, fica cada vez mais fácil desmascarar falsas promessas e incensar quem realmente presta um bom serviço.

Isto permite manipulação, ainda? Claro, mas o cara tem que ser “O” spin doctor, senão o caldeirão vira em cima dele e sua marca vai mais ainda para o buraco.

Ai de quem não levar este tipo de checks and balances em conta na hora de planejar sua ação, campanha ou a mera manutenção da esxposição da marca.

Para saber mais sobre a ditadura da transparência, leia o excelente Trend Watching Report de maio, inspirador deste post.