Category Archives: Planejamento

Números do segundo trimestre

Mais uma vez meu amigo Dan Calladine, Head de Media Futures da Aegis Media, em Londres, publicou a atualização do excelente Next Generation Media Quarterly

Neste report Dan fala sobre o lançamento do Google+, a ascenção contínua dos smartphones, jogos de iPad para gatos(!!!) e o já consagrado ‘Splitscreen’, filme rodado inteiramente com dois Nokia N8.

Boa leitura!

Novo ano, novos números

Chegou a primeira edição do relatório trimestral compilado pelo Dan Calladine, head de planejamento da Aegis Media / Isobar Global. Em tempos de Campus Party, é um bom potencial de conversas.

A Next Generation Media Quarterly de janeiro vem com um foco grande no cada vez mais importante segmento mobile. Mas não é o mobile a que estamos acostumados. SMS e ativação por WAP, como vemos ainda em algumas agências brazucas? I’m afraid not, old chap. Importante notar o viés de mudança, direcionando as atenções cada vez mais para as aplicações e a integração mobile-cloud.

Lembro ao prezado leitor e à ilustre leitora que, além do relatório trimestral, Dan publica uma newsletter semanal com o que de melhor acontece no mundo digital e tem não um, mas dois blogs que devem estar no feed de qualquer planejador, criativo “xoxo mídia” ou simples fan do digital: O Digital Examples, com case studies e estratégias, e o Digital Stats com… estatísticas.

A visão globalizada de quem trabalhla em uma das maiores networks digitais do planeta, com um vi;es levemente europeu, vale como ótimo contraponto ao tsunami de números vindos dos EUA.

Leia, estude e aproveite bem o relatório!

Most Contagious 2010

Este post foi publicado, originalmente, no Blog da Neotix

A Contagious Magazine é uma das referências mundiais em inovação, tendências e novidades quando o assunto é comunicação digital.

Desde 2006 a revista inglesa publica, no final do ano, um dos mais respeitados e disputados relatórios do que foi notável durante as 52 semanas anteriores – e o que deve ser o quente da próxima temporada. O índice de acerto dos caras é invejável.

O relatório de 2006 trazia toda a equipe como avatares de Second Life (é, eu sei…), que na época tinha uma população ativa avaliada em 2 milhões de usuários e uma economia girando mais de 3 bilhões de dólares… por mês! Dentre os gadgets do ano, o iPod Nano perdeu a primazia para um lançamento de novembro, quase no fechamento do relatório, que chamou a atenção dos editores: a volta da combalida Nintendo com um console de gráficos menos potentes que o PS3, mas que prometia diversão pra família toda. Era o Wii.

Por isso – e todas as ótimas análises e previsões destes últimos 5 anos, é com orgulho e excitação que apresentamos, a seguir, o Most Contagious Report 2010 na íntegra. Parceria do Yahoo UK com a editora, o conteúdo completo pode ser visto no embbed a seguir ou baixado em pdf, para leitura confortável no seu iPad – aliás, outra previsão de sucesso do relatório de 2009, quando ainda era promessa de Steve Jobs.

The Conversation Prism

Pintou atualização em uma das imagens mais usadas em apresentações, aulas e palestras pelo mundo afora, quando o assunto é a profusão de ferramentas e canais de Social Media.

Brian Solis, autor dos livros Engage, Putting Public Back on Public Relations (meu guia favorito para o PR 2.0 e a nova abordagem da assessoria de imprensa) e The Essential Guide to Social Media (esse disponível em PDF para download), colaborou mais uma vez com o ilustrador Jesse Thomas, da agência JESS3, e fez o upgrade do “Conversation Prism“. Se você já leu algo mais profundo sobre o universo da Social Media ou livros do tema, já viu a imagem por aí – e por aqui também, no próprio Wordsmith e nas minhas aulas e palestras.

Na terceira versão do gráfico, alguns clusters foram redesenhados, como os agregadores de links Digg e Stumble Upon. Surgiu a categoria Wisdom of the Crowd, com estes serviços e mais algumas ferramentas de Crowdsourcing. Duas categorias de Stream surgem, uma chamada de Life Stream, incluindo os serviuços de mobile como Qik. As ferramentas de geo-localização ganham um destaque especial, com o Foursquare e Gowalla como atrações principais.

No meio do gráfico, onde antes ficava só a definição do projeto (The Art of Listening, Learning and Sharing), agora surge um esquema que sugere a natureza transmidiática da Social Media, com citações das ferramentas e dos pilares estratégicos que circundam a marca.

A versão atual está abaixo e você pode clicar para acessar a imagem em alta resolução.

Novos números, fresquinhos!

Meu amigo Dan Calladine, head de planejamento da Aegis Media / Isobar Global, é uma das melhores fontes que tenho no infestado mundo dos números e estratégias.

Ele publica uma newsletter semanal com o que de melhor acontece no mundo digital e tem não um, mas dois blogs que devem estar no feed de qualquer planejador, criativo “xoxo mídia” ou simples fan do digital: O Digital Examples, com case studies e estratégias, e o Digital Stats com… estatísticas.

A cada 3 meses Dan compila e publica um relatório consolidado de seus números e cases, o “Next Generation Media”. Claro que a visão é bem européia e, mais especificamente, britânica, mas Calladine tem o distanciamento necessário para separar os números por mercado e analisá-los de uma maneira global, identificando tendências.

O mais recente foi publicado nesta terça e vale a leitura.

Social Media Revolution 2

Há algum tempo o Social Media Revolution é um dos vídeos mais assistidos no YouTube, quando a busca é feita por exemplos que expliquem o que é a tal Social Media. Na verdade, com mais de 1,8 milhões de visualizações, é um dos preferidos por palestrantes no mundo inteiro para sumarizar o fenomeno que tomou conta da mente de internautas, agências e clientes.

Tendo sido publicado em julho de 2009, o vídeo original tem a idade comparativa de um rabisco em uma caverna no Vale de Neanderthal, na Alemanha. Seu autor, Erik Qualman, nos oferece agora a versão atualizada de sua obra, inspirada no seu livro (e também nome do blog) Socialnomics

Depois do jump, veja as estatísticas atualizadas e as fontes de onde foram retiradas, citadas no post original de Erik:

Continue reading Social Media Revolution 2

Nova aventura

Neste 1º de Fevereiro começo a realizar um grande sonho profissional: Assumo a direção de Social Media da a href=http://www.twitter.com/energizadosEnergyBR/a, braço digital da a href=http://www.twitter.com/youngbrasilYoung Rubicam/a.

É um passo importante para mim, depois de fazer parte da história da comunicação digital brasileira, criando e gerenciando a equipe de Social Media na AgênciaCilck. Dois anos depois, parti para uma aventura em Londres que teve excelentes resultados – embora fosse mais curta do que eu esperava. Aprendi muito na Isobar Global, com experiências sensacionais em clientes como adidas, Nokia e Disney.

Na volta da Inglaterra fui muito bem recebido pela maravilhosa equipe do a href=http://www.grupotv1.com.brGrupo TV1/a. Durante três meses tive o prazer de trabalhar com Sérgio Motta Mello, Selma Santa Cruz, Patrícia Andrade, Tomás Penido e a equipe de Redes Sociais: Adriano Brandão, Eduardo Vasques, Milena Wiek, Jaqueline Arashida. Meu muito obrigado a todos, e que as sementes que plantamos neste breve período frutifiquem, gerando frutos cada vez mais fortes no nosso mercado.

Mas desde a volta tinha a intenção de voltar para mais perto da Criação, ter mais envolvimento com o planejamento estratégico e menos com os detalhes do dia a dia das ações. E esta chance veio com o convite oficial do Fernando Taralli para me juntar à equipe Energy/YR.

Convite aceito, parto agora para outra aventura. Mais aprendizado, mais uma chance de trabalhar com clientes inovadores, que acreditam na evolução da comunicação sem perder de vista o objetivo básico: levar ao cliente o melhor de cada marca, produto e serviço.

O fim da Social Media?

Meu grande amigo Eric Messa, professor da FAAP e um dos grandes teóricos em comunicação digital no país, postou uma provocação muito interessante em seu blog, aproveitando o gancho do Social Media Brasil – encontro que acontece no próximo fim de semana em São Paulo, promoção da Media Education (do @Formagio).

Será necessário um departamento/equipe/especialista em Social Media nas agências? ou este pensamento já está devidamente integrado ao DNA criativo e planejador do nosso mercado? Obviamente sou suspeito para responder – mas tendo feito exatamente isto pelos últimos quatro anos, minha opinião é de que sim, somos necessários ainda… e o seremos por muito tempo ainda.

Andando um pouco para trás na linha do tempo, vemos que o Planejamento como o conhecemos surgiu na Inglaterra, no final da década de 60, e também era considerado uma novidade a ser absorvida pelos colegas de Jon Steel e cia. O próprio departamento de Mídia se tornou independente por volta da mesma época – se o que conta o seriado “Mad Men” está correto 😉

De qualquer maneira, daqui de Londres – e prestes a iniciar um trabalho específico de integração de Social Media em um dos maiores grupos de comunicação do planeta – só posso dizer que temos um loooongo caminho pela frente. Não estamos aqui para roubar atenção, verba ou talentos de ninguém. Repito sempre que somos parte do processo e estamos no time para ajudar.

Leia o post do e-code, do ótimo Eric Messa,

Enquanto isso, em San Diego…

Os planejadores do mundo inteiro se reuniam na 2007 Account Planning Conference, com o tema “Criando Possibilidades: Planejando para expandir as fronteiras da criatividade “. Vários brasileiros estiveram em SD, incluindo Ken Fujioka, da JWT e Bel Nascimento e Amanda Felício, da Leo Burnett.

Bel, Ken e outros planners brasileiros contaram o que viram nos Postais de San Diego. Vale à pena checar as impressões dos brasileiros e ver depois os webcasts de algumas palestras.

Interessante ver que, assim como no Digital Age aqui em São Paulo, o foco da maioria das discussões ficou no tema “Mudar para não morrer” e “Save the Earth! Save your Product!”.

Transparentes… mais e (de)mais?

É o buzz do momento. O que todo mundo está falando. Pra onde o rebanho está estourando. E como todo estouro do rebanho, tende a pisotear algumas criaturas mais fracas ou que simplesmente estão no lugar errado na hora errada.

Fato é que a transparência corporativa e mercadológica vendo ocupando cada vez mais o espaço do chamado spin, o velho hábito de mostrar o que interessa e esconder o que não é bom (conhecido aqui no Brasil como o Axioma de Ricúpero). Não dá mais para esconder um serviço ruim, qualidade baixa nas mercadorias ou más condições de higiene.

Assim entra em cena uma espécie de controle pelos próprios pares e pela comunidade. Com tantos telefones/câmeras/gravadores, programas como Google Earth, Skype e ainda milhares de sites que comparam preços e permitem reviews por usuários, fica cada vez mais fácil desmascarar falsas promessas e incensar quem realmente presta um bom serviço.

Isto permite manipulação, ainda? Claro, mas o cara tem que ser “O” spin doctor, senão o caldeirão vira em cima dele e sua marca vai mais ainda para o buraco.

Ai de quem não levar este tipo de checks and balances em conta na hora de planejar sua ação, campanha ou a mera manutenção da esxposição da marca.

Para saber mais sobre a ditadura da transparência, leia o excelente Trend Watching Report de maio, inspirador deste post.